Havia apenas 2 horas de viagem, recém saídos do Rio de Janeiro, e o placar da viagem mostrava orgulhoso:
- 30 graus centígrados;
- 33.000 pés de altura;
- 1.000 km/h.
Após anos de planejamento e resoluções internas pessoais e do casal, alem dos trabalhosos preparativos práticos, Maca e eu rumamos em Aerolíneas Angolanas para a África, dois pontos, mundo desconhecido para os ocidentais umbigocêntricos - tão acostumados a generalizar o imenso continente tomando-o por uma tremenda selva com animais silvestres - como se o Rei Leão fosse faraó do Egito. Com sede de cultura ansiávamos por conhecer e descobrir rapidamente a diferença entre Zimbábue e Moçambique que nem um gringo que descobre que no Brasil não se fala espanhol.
Neste afã, enquanto comíamos resignados nossa comida de avião, eis que aparece para nos fazer companhia mButu. Não temos certeza ainda da nacionalidade de mButu: nem nosso modesto (des) conhecimento de África nem nossa mui breve interlocução foram suficientes para distinguir se ela era Angolana, Sul-africana, Botsuânica, Namíbica, Senegalesa, Zimbábuica, ou até mesmo Zâmbica ou Moçambilóide. Mas o que sim, podemos garantir, é que aqueles poucos segundos que nos puseram frente a frente, Maca, mButu e eu, foram suficientes para ter a mais absoluta certeza que aquela baratinha no avião era mesmo brasileira.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
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2 comentários:
HAUHAUUHAHUAUHAUHAUHUA!
Maca y More, me imagino como deben estar viviendo este viaje maravilloso que están haciendo, encuentro alucinante de verdad lo que están haciendo.....
quieranse y cuidense mucho, besos miles, los quiero mucho
Seba.
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