Quando vimos aquele povo negro, lindo, nos rodeando desde que chegamos ao aeroporto, pensamos: nossa, estamos na Bahia. Imediatamente pensamos na alegria, receptividade do baiano, na espontaneidade e no sorriso perene nos rostos negros soteropolitanos e nos sentimos a vontade, meio em casa.
Bom dia!
-Obrigado!
...era a curiosa resposta que recebíamos e que nos regozijava. Com um ou dois dias de convívio, percebemos que a ríspida relação interpessoal, o passado mui recente de guerra civil, talvez muitas outras referências que nós, neste curto espaço de tempo, não saibamos identificar, os levam a ter uma fisionomia séria, de poucas palavras. Com o Lonely Planet, sabemos como lidar com a malandragem do baiano e com as idiossincrasias do angolano. Mas um brasileiro perde a compostura ao enfrentar um povo com a cara do (alegre) baiano e com a fisionomia áspera de um soldado vigilante.
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