quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Celebrando... o que?

Hoje completamos 1.000 km com o carro. E, para celebrar, sabem o que fizemos? Nada. Nichts. Grande merda... Tanta coisa melhor a fazer!!!

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Namibia parte 1
































Aqu'i va s'olo un adelanto de lo que ha sido Namibia hasta ahora.
Cruzamos la frontera de Angola hasta Namibia por tierra hasta una ciudad que se llama Tsumeb, para despu'es seguir hasta la capital Windhoek donde arrendamos nuestro autito que nos ha llevado a lugares lindos, desde Sossusvlei, un desierto de dunas maravilloso, hasta Swakopmund, una tranqula ciudad en la costa. Hemos visto en el desierto varios animales: jirafas, varios javal'ies (como el del rey Le'on), monos, gacelas, ant'ilopes, kudus y muuuchas avestruces, que son las verdaderas reinas del desierto, elegant'isimas!!. Y hoy hicimos un paseo a una ciudad que se llama Walvis Bay y vimos varios flamencos.
Ma~nana seguimos viaje, despu'es les contamos m'as sobre este pa'is maravilloso!!

Maca

Primeiros Bichos

Angola tem um passado recente sofrido. As pessoas passam muita dificuldade, até mesmo os ricos, por conta da infra-estrutura devastada após 30 anos de guerra. No entanto ninguém, mais do que os animais selvagens, sentiu os efeitos das intempéries humanas: os que não foram mortos para saciar a fome pisaram em campo minado ou foram abatidos por puro desporte. Nao sobrou nem cavalo pra charrete (sem exagero! So tem umas motinhos sem capacete com baixas piores que motoboy em Sao Paulo). Na península em que vivem nossos primos, dizem que uma vez apareceu uma baleia. A cidade se comoveu, e logo apareceu um helicóptero com um par de soldados fazendo manobras e metralharam a baleia. Resultado: uma península ensanguentada e um cheiro pútrido com a decomposição de um pobre animal desavisado.


Enquanto andávamos na estrada, víamos gente atirando pedras nas cabras, chutando cachorros, realmente há um quê de ressentimento contra tudo e todos no olhar sério do angolano que contrasta com o divertido "Obrigado!" que os mais humildes respondem quando se os cumprimenta.


Mas finalmente rumamos afora de Angola, apos uma experiencia – sempre – positiva, mas perturbadora. Foi bom ver Naninha e Fernando bem, bem acomodados e super adaptados, driblando dificuldades do pais com humor e jogo de cintura. Apos a fronteira com a Namibia comecou a esperanca de ver animais selvagens em liberdade e comecamos a patrulhar pela janela do minibus. Avistamos uma silhueta, eu achei que era antilope e a maca chutou que era uma gazela – ja estava meio escuro… Fomos chegando perto, muito excitados, primeiro dia de Namibia, e bingo! La estava um burro.

sábado, 25 de agosto de 2007

Angola














En el momento en que llegamos al aeropuerto de Luanda pudimos ver el caos total en el que sobrevive Angola, un país que estuvo en guerra civil desde 1975 hasta el 2002 y que a duras penas y sin dios ni ley se recupera. La expectativa de vida es de 42 años, el promedio de hijos por habitante es 7, las personas no tienen acceso a la infraestructura básica de una ciudad, como luz y agua, y de salud, ni qué decir, la espectativa de vida lo denuncia.... de 1.000 ni~nos, s'olo 35 terminan la educacion basica y mientras, los políticos se llenan los bolsillos de dinero y para el pueblo angolano, cada día, es una fuerte lucha el sobrevivir.
Lo mejor de Angola, para mi gusto, son la mujeres, cargando las más diversas e inimaginables cosas en la cabeza, con perfecto equilibrio, como si fuera un tercer brazo y envueltas en paños de colores siempre cargando a un niño en la espalda el que se mimetisa con la ropa de su madre.
Conocer a esta Angola no es fácil, uno ve mucha cosa que tal vez no quisiera, pero sí es una gran experiencia "sociológica" que nunca podrdia olvidar.
Hay muchas cosas folcloricas y divertidas. En la radio anuncian, muy en serio, el nacimiento de un ni~no con cabeza de cabra y se escuchan historias de magia y hechizos. Las personas tienen nombres extra~nos, como "miercoles" (quarta feira), "jabon" (sabonete), "ni~nita" (menininha), "cuarenta", "hago de todo" (faz-tudo), etc.
Asi anduvimos por Angola, observando lo nuevo, riendonos de su folclor y disfrutando enormemente de la compa~nia de nuestros anfitriones Mariana (Nana) y Fernando (Efe), dos valientes que viven en este pais y que nos recibieron con casa y corazon abierto y nos mostraron lo que es la vida ahi.

Maca

pd: los teclados de Africa no me ayudan con la acentuacion...

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

De Onde Vem o Brasil?

Que lindo e conhecer uma nacao negra. mais lindo ainda e perceber onde esta boa parte das origens de nosso povo. Olho a um lado e vejo num jovem Pelé a mesma ginga, a mesma voz. De outro lado caminha discreto Milton Nascimento, junto com seus olhos e sua boca. Faz falta, claro, a voz.


Vejo na TV apresentadores negros, ouço o sotaque africano temperar o Português colonial e agradeço um dos poucos legados divertidos do imperialismo de outrora. Vejo no caminho do aeroporto mil negras levando mil coisas na cabeça, desde bananas e alface até bujão de gás.


E me pergunto: de onde vem o Brasil?

O Angolano

Quando vimos aquele povo negro, lindo, nos rodeando desde que chegamos ao aeroporto, pensamos: nossa, estamos na Bahia. Imediatamente pensamos na alegria, receptividade do baiano, na espontaneidade e no sorriso perene nos rostos negros soteropolitanos e nos sentimos a vontade, meio em casa.


Bom dia!

-Obrigado!


...era a curiosa resposta que recebíamos e que nos regozijava. Com um ou dois dias de convívio, percebemos que a ríspida relação interpessoal, o passado mui recente de guerra civil, talvez muitas outras referências que nós, neste curto espaço de tempo, não saibamos identificar, os levam a ter uma fisionomia séria, de poucas palavras. Com o Lonely Planet, sabemos como lidar com a malandragem do baiano e com as idiossincrasias do angolano. Mas um brasileiro perde a compostura ao enfrentar um povo com a cara do (alegre) baiano e com a fisionomia áspera de um soldado vigilante.

mButu

Havia apenas 2 horas de viagem, recém saídos do Rio de Janeiro, e o placar da viagem mostrava orgulhoso:

- 30 graus centígrados;

- 33.000 pés de altura;

- 1.000 km/h.


Após anos de planejamento e resoluções internas pessoais e do casal, alem dos trabalhosos preparativos práticos, Maca e eu rumamos em Aerolíneas Angolanas para a África, dois pontos, mundo desconhecido para os ocidentais umbigocêntricos - tão acostumados a generalizar o imenso continente tomando-o por uma tremenda selva com animais silvestres - como se o Rei Leão fosse faraó do Egito. Com sede de cultura ansiávamos por conhecer e descobrir rapidamente a diferença entre Zimbábue e Moçambique que nem um gringo que descobre que no Brasil não se fala espanhol.



Neste afã, enquanto comíamos resignados nossa comida de avião, eis que aparece para nos fazer companhia mButu. Não temos certeza ainda da nacionalidade de mButu: nem nosso modesto (des) conhecimento de África nem nossa mui breve interlocução foram suficientes para distinguir se ela era Angolana, Sul-africana, Botsuânica, Namíbica, Senegalesa, Zimbábuica, ou até mesmo Zâmbica ou Moçambilóide. Mas o que sim, podemos garantir, é que aqueles poucos segundos que nos puseram frente a frente, Maca, mButu e eu, foram suficientes para ter a mais absoluta certeza que aquela baratinha no avião era mesmo brasileira.