A Bélgica não é um país de muitos prodígios. Além do goleiro Proudhomme e da HQ Tin-Tin (que, por sinal, acho de uma chateza inexplicável), lembrei, após muito esforço, do Jean-Claude Van Damme. Devemos ser rigorosos o suficiente, no entanto, para confessar que nenhum dos três personagens entra entre os 1000 melhores de alguma coisa. Talvez o goleiro.
Mas não podemos perder a esperança: um país sempre tem algo que vale a pena, além do amigo Rittes que motiva a visita.
No primeiro passeio pelo centro de Bruxelas, percebi alguma coisa especial nas loiras que abundavam pela calçada. Era um loiro particular, não era aquele quase-branco escandinavo, nem o loiro aguado alemão, menos ainda o desbotado de baile funk carioca ou etapa do brasileiro de surfe em Itamambuca. Não sei se eu é que fiz uma síntese imaginária dos vizinhos, mas a minha impressão foi de um loiro com a coloração holandesa, o charme francês, a estatura alemã e o rosto comportado, suíço.
É uma espécie de loira endêmica da Bélgica, muito particular, em especial as que falam o raspado idioma flamengo. Mas talvez seja justamente esta mistura particular de sabores que inspirou os frades belgas e seus sucessores na arte de fabricar uma outra loira artificial que não a Carla Perez: a cerveja belga.
A multiplicidade de sabores, processos, fórmulas, origens, marcas e abades por trás de cada rótulo compõe o caleidoscópio de garrafas nas muitas licorerias da cidade e faz a alegria do visitante que aprecia o tour etílico pela terra das loiras. Das loiras frias e das geladas.
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2 comentários:
vc é um imbecil e não conhece nada da belgica, pois saiba q aqui é a capital da europa e q as pessoas são as mais gentis do mundo
vc é tão burro q viaja so p olhar bunda de mulher
cretino
que rancoroso... vc não entendeu nada...
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