A Maca é impressionante. Se uma coisa improvável tem que acontecer, parece sempre que acontecerá com ela... desde a gloriosa aparição de mButu (ver primeiro post), a baratinha brasileira, até a intensidade do cheiro do até então suculento feijão com chili enlatado que impossibilita a menina de se alimentar propriamente no acampamento. Evidentemente as observações dela a respeito não ajudam o meu apetite...rs
Mas no pacote tem mais. Os sentidos aguçados da menina localizam cada figura camuflada na paisagem do parque, seja um enorme elefante, girafa ou leão ou um pequenino esquilo ou furão. Os movimentos, os sons, os cheiros bons, não apenas os maus, ficam mais evidentes ao lado dela.
Sem grandes câmeras com teleobjetivas, binóculos de mil dólares ou guias locais, mas munidos de nariz, ouvidos e olhos de Maca, fomos ao parque Etosha, um dos maiores do mundo passear ao lado de animais selvagens nativos do lugar. Observamos, logo de cara, uma família de 15 leões (não errei na digitação não, é 10 mais 5 igual a 15 mesmo!!) entre macho, fêmeas e pequeninos. Vimos hordas de animais buscando água, bem como pequenos furões, esquilos, uma hiena, diversos tipos de cervos/veados/antílopes. Presenciamos grupos de elefantes se banhando com seus serelepes filhotes miniatura e ouvimos o som dos milhões de pássaros celebrando os escassos e pequenos "water holes" na primeira manhã do dia. Vimos também um leão e duas companheiras com a boca toda babada de sangue, logo após seu almoço, um grande veado chamado Kudu. Em seguida assistimos a um rinoceronte atravessando a rua na nossa frente com cara de poucos amigos enquanto engatávamos atrapalhadamente a marcha-ré com a mão esquerda no carro inglês. Babuínos, gazelas e girafas fizeram nossa alegria na estrada, até que chegamos, 3600km mais tarde, de volta na capital para descansar e curtir as novas memórias.
Foi então que, enquanto cozinhávamos, a vista da Maca detectou mButu II: a barata que virou ratazana. Pra completar o álbum de fotos.
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