sábado, 8 de setembro de 2007

Até Que o Mundo se Repita

Não sei dizer até que ponto os astros determinam, se alguma natureza obscura ou se o ambiente fomentou, mas vejo o mundo como padrões. Tudo é classificável, ainda que tenha parâmetros de certa forma metafísicos, ainda que por aproximações mais ou menos grosseiras, ainda que tenham-se que criar novas classificações. Alguns, para isso, bastam com dar a volta no quarteirão (alguém se identifica?). Outros precisam viver ao vivo experiências diversas para aproximar-se de respostas muitas vezes impressionantemente próximas entre si. E para isso viajam, e viajam, e viajam (Alguém?)...

Eu viajo. E assim vivo ao vivo. Só então formulo, classifico, renovo. E o novo me revigora, me inspira e me move novamente. Desperta assim a sede ilimitada de o que podemos ousar chamar conhecimento (?) como consequência da observação e vivência, ainda que sempre parcial, recortada. Sempre buscando doentio os tais padrões, classificando, recortando, comparando. Nada, nada, é, em última - ou seria primeira? - instância um processo de AUTO-conhecimento a partir da vivência externa, do desconhecido, do diferente.

E a busca não terminará com esta viagem. Suponho que nunca, de fato. A não ser que o mundo se repita.

2 comentários:

Guilherme Jotapê Rodrigues disse...

Viver não é preciso. ;)

Good vibes! Good vibes!

Anónimo disse...

Celo e Maca, as fotos estão M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A-S... Quero deixar um beijo especial de aniversário para o Celo e um grande beijo á vc Maca.
Tia Magli, tio Bartola, Ana Beatriz e eu mandam muitos beijos.
Paula